quinta-feira, 23 de abril de 2009

A desconstrução do luxo

Eu, uma vontade imensa de trabalhar com jornalismo de moda de uma forma diferente e uma câmera na mão. Foi o que bastou para que, na primeira semana de aula deste último ano de IPA, eu fechasse essa matéria. O objetivo? Simples. Propor uma visão pós-moderna da moda, no sentido mais simples dela: a moda é, claramente, o tipo de arte que mais influencia nas relações interpessoais. Não subestimar o espectador, o ouvinte, o leitor ou, no caso, o internetspectador é a proposta: falar claramente do que a moda representa no dia-a-dia, bem mais que simplesmente marcas, compras ou essa visão generalizada deste sistema assustadoramente efêmero.

Making off: Ensaio de fotos da coleção de outono 2009 da Casa de Tolerãncia, Mulligans Irish Pub, gente bonita e bem vestida por preço baixo (ou não), cabeça gravada na redação da Band tudo por Sony DSC-H2. OFF gravado na própria câmera e editado profissionalmente no Audacity. Vídeo, com muita paciência, no Windows Movie Maker! Yeah.

Assista a matéria e ainda conheça, de quebra, a Casa de Tolerância.


"Despesas extravagantes aqui, compras 'econômicas" ali. O consumo de luxo está em via de desinstitucionalização". (Gilles Lipovetsky) Analisando esse paradoxo entre comprar as grandes marcas e o sentir-se bem, as estilistas do coletivo de moda Casa de Tolerância - Amanda Dorneles, Nina Godinha e Ianny Bastos - falam sobre a tendência crescente do individualismo no seu melhor sentido: ser diferente e, ainda assim, simples e confortável.

"Não existe mais verdadeira elegância se não discreta e eufemística: nasceu o que Balzac chama o 'luxo de simplicidade".


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